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Os deuses olímpicos

(...) ἐμοὶ δὲ θαυμάσαι
θεῶν τελεσάντων οὐδέν ποτε φαίνεται
ἔμμεν ἄπιστον.

(...) Quanto a mim, quando os
deuses realizam maravilhas, nada me
parece inacreditável.

Monte OlimpoMonte Olimpo

Os deuses da terceira geração, os mais importantes do panteão grego, viviam eternamente em um local que os gregos chamavam de Olimpo, localizado no alto do Monte Olimpo, na Tessália.

Logo, porém, o Olimpo passou a ser situado entre as nuvens, em algum misterioso lugar no alto do céu, e a palavra “Olimpo” se tornou apenas uma abstração.

Dentre as principais divindades olímpicas, doze deuses (gr. Δωδεκάθεον) — e mais dois — eram os mais importantes e os mais poderosos:

a) cinco filhos do titã Crono:

Uma outra deusa importantíssima, Afrodite, é de origem um pouco controvertida: de acordo com uma tradição, é filha de Urano; de acordo com outra, é filha de Zeus. E havia, finalmente, uma décimo-quarta divindade, Hades, irmão de Zeus: ele não vivia no Olimpo e sim em seu reino, o mundo subterrâneo.

O cânon mais aceito dos doze deuses incluía Zeus, Hera, Deméter, Posídon, Afrodite, Atena, Ares, Hefesto, Apolo, Ártemis, Hermes e Dioniso. Mas a lista variava um pouco e Héstia, por exemplo, irmã mais velha de Zeus, aparece em algumas versões.

No Olimpo, os deuses passavam o tempo em maravilhosos palácios, eternamente em festa. Comiam a ambrosia e bebiam o néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites. Os ventos, a chuva ou a neve não perturbavam a placidez e a tranquilidade dos deuses eternos e bem-aventurados... as perturbações decorriam, via de regra, de sua teimosia em interagir com os mortais e se imiscuir constantemente nos assuntos humanos.