TRADUÇÃO
A despeito do lamento pelo implacável avanço da idade e pela perda dos atrativos da juventude, a passagem (Fr. 1 West) corresponde, de certa forma, a uma elegia amorosa.
Que vida, que prazer há sem a dourada Afrodite?
Que eu morra, quando a mim nenhuma dessas coisas interessar:
um amor secreto, os deliciosos dons e os prazeres do leito,
que são ardorosas flores da juventude
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para homens e mulheres. E quando chega a dolorosa
velhice, que enquanto dura deixa o homem feio e mau,
sempre lhe oprimem o coração tristes pensamentos,
não se encanta contemplando o sol,
é detestado pelas crianças e desprezado pelas mulheres:
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assim penosa o deus[1] fez a velhice.
Notas
- Zeus, provavelmente (Gerber, 1999, p. 81, n. 2).
Referências
[Douglas E. Gerber, Greek Elegiac Poetry, Cambridge and London, Harvard University Press, 1999.]
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Artigo nº 0111
publicado em 15/02/1999.Como citar esta página:RIBEIRO JR., W.A. Mimnermo / Fr. 1. Portal Graecia Antiqua, São Carlos. URL: greciantiga.org/arquivo.asp?num=0111. Consulta: 21/04/2018.