A medicina helenística

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No final do Período Clássico, apuraram-se os conhecimentos básicos de anatomia, fisiologia e embriologia, em grande parte graças a não médicos como os filósofos Aristóteles (-384/-322) e seu discípulo Teofrasto (-371/287), que estudaram grande número de animais e plantas.

Múltiplas doutrinas médicas se difundiram, propondo diferentes explicações para as doenças e tratamentos baseados em suas ideias. Havia o dogmatismo, o empiricismo e o metodismo, doutrinas que perduraram no Período Greco-romano, além da "escola" de Alexandria.

Praticamente todos os médicos do final do Período Clássico e do Período Helenístico seguiram uma das tendências ou escolas de pensamento posteriores a Hipócrates de Cós e são conhecidos apenas por menções e/ou citações de autores tardios. De suas obras restam praticamente apenas o título e informações relativamente sucintas, mas do médico empírico Apolônio de Cítio (fl. c. -60) temos, no entanto, um tratado sobre doenças articulares baseado em textos da coleção hipocrática.

Dentre os outros médicos do Período Helenístico destacaram-se Praxágoras de Cós (fl. c. -340), Diocles de Caristo (fl. fim do sæc. -IV), Herófilo da Calcedônia (séc -III), Erasístrato (sæc. -III), Filino de Cós (sæc. -III) e Asclepíades da Bitínia (-130/-40).